quinta-feira, 5 de março de 2009

Dia internacional das mulheres


Comemoramos o dia internacional das mulheres no dia 8 de março - próximo domingo.

Mas resolvemos dedicar o espaço de hoje até sábado para postagens à respeito do tema.

Hoje, iremos falar sobre a origem desta data, que para muitas pessoas é desconhecida. Daí ouvirmos frases como: "As mulheres têm apenas um dia, enquanto os homens têm 364", "As mulheres não querem igualdade, então por quê um dia para elas?". Ou até mesmo os homens reclamando o direito de ter um dia.


Na verdade, esta discussão é apenas a velha e conhecida "batalha dos sexos". Não somos historiadores, porém, percebemos que as minorias têm um destaque na sociedade com dias comemorativos para que esta não esqueça dos mesmos. Assim, vemos, dia da consciência racial, dia dos negros. Aqui, minoria nada tem a ver com quantidade, uma vez que negros e mulheres nas pesquisas, são a maioria em nosso país. Leia-se minoria como grupos excluídos.


As mulheres conseguiram sim um posicionamento diferente na sociedade, e essa luta começou há muito tempo. Mas hoje, ainda vemos que as mulheres têm menos reconhecimento, seja em relação à comparação ao salários de homens que ocupam os mesmos cargos ou até na criação e educação das nossas garotas que ainda envolvem uma série de preconceitos e mitos.

Como comentamos acima, segue a história da criação do dia internacional das mulheres que retiramos do site IBGE TEEN.


"O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.


É longo o caminho das mulheres em busca de respeito à sua dignidade pessoal, social e profissional.

Quando pensamos que, no fim do século dezenove, na Inglaterra, mulheres sozinhas, sem marido, eram consideradas um problema social, levamos um susto. Parece mentira, não? Mas não é.
Vista como um ser esquisito, o tal probleminha social, na verdade, não passava de uma preocupação política com o mercado de trabalho. O censo inglês da época contava muito mais mulheres solteiras do que homens, ocasionando um alarme entre os detentores do poder econômico.

Chegou-se a cogitar a emigração de mulheres para as colônias - onde sobrava homem -, para que elas pudessem exercer a sua função de fêmea, que seria, segundo concepção em voga, apenas o de completar e embelezar a vida do homem e não em se preocupar com carreira ou em ganhar seu sustento.

As feministas, por sua vez, tinham uma visão bem mais prática sobre a questão. Para elas, o excedente de mulheres disputando vagas no mercado de trabalho deveria ajudar a sociedade a refletir sobre as políticas sociais que lhes fechavam a porta para o ensino superior, para o voto e para as oportunidades profissionais e de desenvolvimento do seu potencial humano."



IBGE TEEN. Calendários. Disponível em:


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